Comecei escrever.. parei. Recomecei e parei. Fiz isso umas milhares de vezes até entender que para se tornar escritora eu precisaria escrever ao menos mil palavras por dia. Sinceramente, não é tão difícil assim, porque todo dia eu estou sentindo alguma coisa. Eu sempre sinto tudo, eu sempre sinto muito.
Por algum tempo considerei errado ser tão intensa e querer tanto me sentir cada vez mais viva, driblando as problemáticas da vida, até entender ser corajoso da minha parte me jogar tão profundo dentro das expectativas que eu mesma me proponho sentir.
E assim nasceu o meu primeiro livro. Eu estaria mentindo se dissesse que não foi uma história difícil de escrever. Sem habilidades de escritas e muitos erros, bem pontuais por sinal, eu me perdia nos meus próprios parágrafos, tentando encaixar as letras, mas as vezes dava um nó na minha cabeça, e foi quase uma tarefa impossível, por isso eu aplaudo de pé os escritores que tenham tamanha facilidade.
Pois eu? Bem.. eu estava envolvida demais para separar a realidade da ficção. E foi numa tentativa de grandes erros e acertos que eu me encontrei. Bem diferente da forma que escrevo no blog, para o livro eu tive que parar, estudar, imaginar, sentir, descrever (...) foi uma super aula.
Todas as pessoas que eu já conheci, pessoalmente ou não; de alguma forma, moldaram o meu eu escritora.
Não os agradeço por me terem feito tão mal, mas os aviso que apesar das dores, eu ainda sou brilho. Sempre escolherei brilhar lá longe, como uma estrela cadente que passou pela vida das pessoas, realizou desejos e foi embora.. acender em outro lugar.
Para alguns morreu, mas para outros é uma nova oportunidade. Até que alguém me faça querer ser sol. Me tornar uma estrela para sempre. Talvez seja por isso que a minha flor favorita é o girassol, nada é por acaso.
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